Meu Jesus me Guia Sempre
Hinário Adventista do Sétimo Dia
Letra: Fanny Jane Crosby (1820-1915)
Título Original: All the Way My Savior Leads Me
Música: Robert Lowry (1826-1899)
Texto Bíblico: O Senhor te guiará continuamente, e te fartará até em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca falham. (Isaías 58:11)
1. Meu Jesus me guia sempre: que mais posso desejar?
Duvidar do meu Amado? De meu Deus desconfiar?
Tenho paz perfeita infinda, gozo Sua proteção,
Pois eu sei que por mim vela Seu bondoso coração,
Pois eu sei que por mim vela Seu bondoso coração.
2. Meu Jesus me guia sempre, ensinando-me a viver,
Concedendo graça e força para me desenvolver;
Perecer jamais eu posso, pois quem pode resistir
Ao Deus forte, Pai eterno, que minh’alma quis remir?
Ao Deus forte, Pai eterno, que minh’alma quis remir?
3. Meu Jesus me guia sempre, pelo Seu tão terno amor!
Vida santa, glória eterna me garante o Salvador.
Oh! mui breve vem o dia, o da grande redenção,
Quando salva, transformada, há de ser a criação!
Quando salva, transformada, há de ser a criação!
Veja a história deste hino
Numa qualquer lista de autores dos grandes hinos da América, o nome de Fanny Crosby aparece sempre em primeiro lugar.
Assim como Charles Wesley, escreveu ela milhares de poesias para os hinos, dos quais muitos passaram para o esquecimento, enquanto outros permanecem indelevelmente através dos anos. É o caso de “Meu Senhor me guia sempre”, que ora focalizamos.
Este hino foi escrito por volta do ano 1860, e foi inspirado pela resposta a uma oração. Apesar de ser tão antigo, ele continua sendo um dos mais conhecidos e mais amados entre os hinos escritos por Fanny.
Alguns dos seus favoritos, cantados em louvor a Deus por muitos cristãos, são: “Salvo nos fortes braços”, “Sê tu meu guia”, “Junto a Ti”, “Com Tua mão segura bem a minha”, e muitos outros não citados por falta de espaço.
A cegueira desde a infância deve deixar qualquer pessoa arrasada, no caso de Fanny Crosby, ela não trouxe derrota, mas parece que trouxe maior suavidade e inspiração para as lindas peças poéticas por ela escritas. Mesmo quando novinha ela mostrava-se alegre e corajosa diante do grave problema que enfrentava, e sua firme determinação de não se deixar abater ficou demonstrada já nos primeiros versos que escreveu quando tinha apenas oito anos de idade:
“Oh, quão feliz eu sou!
Embora não possa ver,
Tenho resolvido que, neste mundo,
Sempre contente serei.
Quantas bênçãos eu desfruto
Que outros não podem;
Chorar e lamentar porque sou cega,
É coisa que não posso, nem quero”.
Anos mais tarde, quando escreveu o seu primeiro hino, ela convenceu-se de que havia descoberto a sua real missão nesta vida e disse com as suas próprias palavras: “Sou a mais feliz criatura em toda a terra”. Ela orava para que seus hinos evangélicos pudessem alcançar “um milhão de almas para Cristo”. Ela era fisicamente cega, mas possuía uma visão muito melhor: a gloriosa visão de Cristo e do Seu amor remidor, que muitos cristãos que têm vista física não possuem. Era esta visão que despertava nela uma profunda paixão pela salvação das almas sem Cristo.
Embora nunca tendo permitido que sua cegueira a oprimisse, alguns dos seus poemas apresentam palavras comoventes que descrevem a sua aflição. Um deles é o hino em foco”: “Meu Senhor me guia sempre” sugere o quanto vale, para uma pessoa cega, uma forte mão para guiá-la.
Fanny Jane Crosby, autora de “Meu Senhor me guia sempre”, nasceu na América do Norte, em 24 de março de 1820. Estudou na Escola para cegos em Nova Iorque, onde depois passou a lecionar, atraindo personalidades importantes, inclusive presidentes dos Estados Unidos, pela excelência do seu dom poético. Em 1858 casou-se com Alexander Van Alstyne, um músico, também cego e professor na mesma escola.
Quando faleceu, em 12 de fevereiro de 1915, havia escrito cerca de oito mil hinos.
Fonte: Publicado originalmente em: http://www.refrigerio.net/hinos26.html
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