Mais Perto Quero Estar - Hinário Adventista do Sétimo Dia – Nr. 427

Mais Perto Quero Estar

Hinário Adventista do Sétimo Dia


Letra: Sarah Fuller Flower Adams (1805-1848)

Título Original: Nearer, My God to Thee

Música: Lowell Mason (1792-1872)

Texto Bíblico: Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade. (Salmo 145:18)



1. Mais perto quero estar,

Meu Deus, de Ti,

Inda que seja a dor

Que me una a Ti.

Coro:

Eis meu constante orar:

Mais perto quero estar,

Mais perto quero estar,

Meu Deus, de Ti.

2. Andando triste aqui,

Na solidão,

Paz e descanso a mim

Teus braços dão.

3. Minh’alma cantará

A Ti, Senhor,

Cheia de gratidão,

Por Teu amor.



Veja a história deste hino

Durante muitos anos, somente os homens escreviam hinos, mas, pouco a pouco, as mulheres também começaram a usar o seu talento poético e, hoje, temos muitos hinos escritos por mulheres consagradas a Deus e ao Seu trabalho.

Mas, um dos mais conhecidos em todo o mundo foi o hino escrito por Sarah Flower Adams (1805-1848). Trata-se do hino “Mais Perto Quero Estar, Meu Deus de Ti”.

Foi no ano de 1841 que esta senhora, que estudava muito a Bíblia, ficou tão impressionada com a história relatada no livro de Gênesis (capítulo 28) sobre a visão de Jacó, em Betel, e a escada que alcançava o céu, e os anjos que subiam e desciam por ela, que, inspirada naquela passagem bíblica, resolveu escrever este hino que mais tarde se tornou universalmente conhecido.

Dizem que, quando os visitantes cristãos visitam a Palestina, em chegando a este lugar, Betel (hoje Bira, um território da Jordânia), param e cantam este hino, evocando os acontecimentos impressionantes experimentados por Jacó. As palavras deste hino tem sido um grande auxilio e um grande conforto para muitos crentes em tempos de dificuldades.

É impossível esquecermos o terrível desastre com o grande transatlântico “TITANIC” nos primeiros anos deste século. Era a sua viagem inaugural; grandes personagens viajavam nele; viajava, também, um grupo de peregrinos, crentes da Europa que demandavam a nova terra (EUA). Mais de mil vidas se perderam naquela ocasião.

E contam que, quando o grande navio estava soçobrando, tinha-se a impressão de que ia haver um pânico geral; porém, a orquestra de bordo começou a tocar o hino “Mais Perto Quero Estar, Meu Deus de Ti” e, imediatamente, foi presenciado um espetáculo comovedor: os crentes e outros tripulantes, dando as mãos uns aos outros, começaram a cantar também o hino à medida que o navio ia afundando-se!

A música deste hino foi feita pelo conhecido compositor sacro Lowell Mason, autor de inúmeras outras músicas e que se tornou famoso pelos seus excelentes trabalhos. Durante a sua vida teve muitos cargos de importância e foi o fundador da Academia de Música de Boston.

Fonte: Publicado originalmente em: http://www.refrigerio.net/hinos19.html

As últimas palavras do Presidente William Mckinley, relatadas por seu médico, Dr. M. D. Mann, foram: -“Mais perto, meu Deus de Ti, ainda que seja a cruz’ tem sido minha constante oração”.

Preferido pela Rainha Vitória, por Theodore Roosevelt, pelo Rei Edward VII e muitos outros, este hino foi escrito por Sarah Flower Adams, em 1840 e é um dos treze com que ela contribuiu para “Hinos e Antemas”, 1841, publicado pelo pastor, Rev. W. J. Fox, para a sua congregação.

É baseado em Gêneses 28:10-22, a história de Jacó em Betel. Sarah Flower Adams era filha de Benjamin Flower, o hábil redator do “Cambridge Intelligencer“, e do “Political Review“. Ela possuía talento dramático bem como habilidade poética e contribuiu para o ‘‘Monthly Repository“. Sua obra mais grandiosa foi “Vivia Perpetua” – um poema dramático.

“Bethany” é o nome da melodia composta para este hino por Lowell Mason, em 1856. Apareceu, pela primeira vez, em “Sabbath Hymns and Tune Book” (Livro de Canções e Hinos para o Dia do Senhor) , em 1859. Mason disse de sua origem: “O compasso estava irregular, porém, uma noite depois de permanecer acordado no escuro, com os olhos bem abertos, através do silêncio da casa, a melodia me veio, e na manhã seguinte escrevi as notas do “Bethany’.” A melodia possui alguma semelhança com “Oft in the stilly nigth“, e Mason pode ter usado, inconscientemente, alguma melodia já conhecida.

Um fato interessante é relatado com referência a este hino: “Durante a Guerra Civil o Bispo Martin da ‘M. E. Church’, do Sul, foi despejado de seu lar pelos Soldados da União, e saiu andando sozinho em direção ao mato. Ouviu alguém cantando ‘Mais Perto Quero Estar’ e dirigiu-se a uma casa de madeira, onde uma mulher velha e solitária, pobre e na miséria, cantava alegremente o hino. Esta cena despertou-lhe o sentimento de ilimitada confiança em Deus, e livrou-o dos seus temores.” – The Story of Our Hymns, Haeussler, pág.355 (Com permissão da Eden Publishing House).

Fonte: Histórias de Hinos e Autores – CMA – Conservatório Musical Adventista

Este hino bastante conhecido foi escrito por uma mulher inglesa talentosa e elegante, que viveu apenas quarenta e três anos. Apesar de sua saúde delicada, Sarah Flower Adams teve uma vida ativa e produtiva. Depois de uma carreira bem sucedida nos palcos de Londres como Lady MacBeth de Sheakespeare, começou a escrever e tornou-se amplamente conhecida por suas realizações literárias. A cruz mencionada na primeira estrofe do texto de seu hino pode ter sido suas dificuldades físicas, que limitaram muitas de suas ambições.

A irmã de Sara, Eliza, tinha dom para a música e com freqüência compunha músicas para os poemas de sua irmã. Juntas, elas contribuíram com treze letras e sessenta e duas novas melodias para um hinário que estava sendo compilado pelo seu pastor. Certo dia, o Rev. William J. Fox solicitou um novo hino para acompanhar seu sermão sobre a história de Jacó e Esaú. Sarah passou bastante tempo estudando Gênesis 28:10-22 e em pouco tempo completou todas as estrofes de “Mais Perto Quero Estar”. Desde aquele dia em 1840 este hino teve uma história incomum de ministrar consolo a pessoas sofredoras em todos os lugares.

Estas linhas (na letra original em Inglês), que descrevem Jacó dormindo sobre uma pedra e chamado o lugar de Betel, que significa “Casa de Deus”, parecem refletir um anseio comum – especialmente em momentos de profunda necessidade – de experimentar a proximidade e a presença de Deus de uma maneira muito real.

Fonte: http://books.google.com.br/books?id=mPqN_R-waqUC&pg=PA238&lpg=PA238

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