Glórias ao Rei de Amor
Letra: Matthew Bridges, (1800-1894)
Título Original: Crown Him With Many Crowns
Música: George Job Elvey (1816-1893)
Texto Bíblico: Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos ante a sua glória imaculados e jubilosos, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém. (Judas 1:24 e 25)
Acompanhe o hino no Youtube
1. Glórias ao Rei de amor, ao Rei, Senhor Jesus!
O Seu divino e santo amor provou ali na cruz.
A Cristo, o Redentor, darei louvor sem fim,
Louvor ao santo Rei de amor, que a vida deu por mim.
O Seu divino e santo amor provou ali na cruz.
A Cristo, o Redentor, darei louvor sem fim,
Louvor ao santo Rei de amor, que a vida deu por mim.
2. Glórias ao Rei da luz, do bem o manancial!
Louvor ao nobre Rei da luz, ao dom celestial.
Senhor da Terra e mar, da luz que ao Céu conduz,
Louvor ao nobre Rei da luz, ao Rei que a Deus traduz.
Louvor ao nobre Rei da luz, ao dom celestial.
Senhor da Terra e mar, da luz que ao Céu conduz,
Louvor ao nobre Rei da luz, ao Rei que a Deus traduz.
3. Glórias ao Rei da paz, ao Rei, Senhor e Deus!
Louvor ao grande Rei da paz, ao Rei dos altos Céus;
O Rei, por Teu favor, ali irei morar,
Gozar a eterna e doce paz, a paz do eterno lar.
Louvor ao grande Rei da paz, ao Rei dos altos Céus;
O Rei, por Teu favor, ali irei morar,
Gozar a eterna e doce paz, a paz do eterno lar.
Veja a história deste hino
Este clássico hino de adoração, vem dar glórias ao Rei, nosso Senhor Jesus Cristo. A 1ª estrofe fala do seu amor na cruz, morrendo por nós, a 2ª que [Ele] é Rei da Luz [e enaltece a Sua glória e majestade.], a 3ª que é o Rei da Paz, e termina com [os dizeres;] “Por teu favor ali irei morar, gozar a eterna e doce paz, a paz do eterno lar”.
Esta poesia de honra ao nosso Deus trata do anseio do cristão. Louva a Deus, pela salvação recebida e a esperança de morar no eterno lar, que Jesus foi preparar.
Este hino é uma combinação de dois textos, de dois hinistas da Igreja Anglicana. Cada um desejava escrever um hino de exaltação ao nosso Salvador e Senhor, que sofreu por nós mas hoje reina. A versão de Mattew Bridges apareceu, em 1851, no seu hinário Hymns of the Heart (Hinos do Coração), 2ª edição, com seis estrofes. Intitulava-se In Capite Ejus Diademata Multa (Na Sua Cabeça Há muitos Diademas) . Vinte e três anos mais tarde, Godfrey Thring escreveu mais seis estrofes, que apareceram na sua coletânea Hymns and Sacred Lyrics (Poesias e Hinos Sacros) em 1874. Na presente versão as estrofes são de Matthew Bridges.
A melodia DIADEMA foi composta por George Elvey para o hino de Bridges. Seu nome provém da palavra grega para “coroas” ou “diademas”, do texto de Apocalipse 19:12. Apareceu pela primeira vez no apêndice da primeira edição do hinário Hymns Ancient and Modern( Hinos Antigos e Modernos), de 1868.
Este hino foi traduzido para o português especialmente, em 1990, pelo Dr. Werner Karschel, membro da Subcomissão de Textos. Hinista de muita habilidade, O Dr. Kaschel tem 32 produções.
Matthew Bridges (1800-1894), nascido em Malden, condado de Essex, na Inglaterra, foi criado na Igreja Anglicana. Começou a escrever poesia e prosa em 1825. Publicaram dois hinários e diversos livros de poesia, história e política. Hinos dele apareceram nos Estados Unidos na Plymouth Collection (Coletânea de Plymouth), em 1855.
No meio do séc. XIX, surgiu o Movimento Oxford, que levou alguns Anglicanos a entrarem na igreja católica. Bridges, que tinha escrito o livro The Roman Empire Under Constantine, the Great, (O Império Romano sob Constantino, o Grande) em 1828, expondo erros daquela igreja, foi influenciado por lideres do movimento, e entrou também. Viajou para o Canadá, onde permaneceu por alguns anos, mas no fim da sua vida voltou à sua terra natal e faleceu em Devon.
O compositor , George Job Elvey (1816-1893) nasceu em Cantebury, na Inglaterra, numa família muito musical. Foi menino corista na célebre Catedral de Canterbury e estudou na Academia Real de Música, a mais conceituada do país. Organista capaz aos 16 anos, foi escolhido como “Mestre dos Meninos” (regente dos coros de meninos) e organista na Capela de São Jorge, em Windsor. Alí serviu à família real cerca de 50 anos. Tocou no casamento do Príncipe de Gales que , em 1901, se tornaria o Rei Eduardo VII. Foi feito Cavalheiro pela Rainha Vitória, em 1871. Sir George Elvey compôs dois oratórios: A Ressurreição e Ascensão e Monte Carmel, além de peças corais, composição para órgão e música para o culto. Algumas das suas mais lindas melodias para hinos continuam a ser usadas nos hinários ao redor do mundo. Esta talvez seja a mais bela e expressiva delas.
Bobliografia: Julian, John, ed,. A Dictionary of Hymnology, Dover Edition, New York, Dover Publications, 1957, p. 614.
“E os seus olhos eram como chama de fogo, e sobre a sua cabeça havia muitos diademas“. Apocalipse 19:12. Mattew Bridges escreveu o hino “Glórias ao Rei de Amor”, baseado neste texto, em 1851 e o publicou em seu livro “Hinos do Coração”. Também apareceu no ano seguinte em sua “Paixão de Jesus”. Foi publicado também em “Hinos Antigos e Modernos”, em 1868, acompanhado de melodia “Diademata” escrita por Sir George Elvey.
As palavras deste hino são um tributo de louvor ao nosso Deus e representam o melhor em hinos. Sua melodia é excelente, apresentando dignidade, solidez, alegria triunfante e arrebatadora. É a espécie de melodia apreciada por congregações e organistas, tornando-o um grande hino de louvor. Deveria ser cantado com poder e força em andamento moderado.
George Elvey trabalhou como organista na Capela de S. Jorge, em Windsor, por aproximadamente cinqüenta anos. Escreveu muitas melodias e antemas. “Ninguém poderia permanecer em sua presença sem ser contagiado por sua devoção, espírito religioso, e foi este espírito que transpirou em todo o seu trabalho.”
Haeussler diz em “A História dos Nossos Hinos”:
“Elvey cria que a música de igreja deveria ser grandiosa, enlevante e inspiradora como os elevados arcos e os mais lindos vitrais das catedrais. A música de igreja, ele afirmava, deveria ao menos sugerir a sublime música dos Céus. A arquitetura e a música, o ambiente físico e o ritual do culto deveriam ser parte integrante de um todo, designados a elevar a alma do adorador às alturas.” pág. 646 (Com permissão de Eden Publishing House).
Fonte: Histórias de Hinos e Autores – CMA – Conservatório Musical Adventista
Nenhum comentário:
Postar um comentário